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terça-feira, 27 de outubro de 2015

ADORAÇÃO -maravilhoso estudo sobre adoração





“Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Sl 50.15).


Muitos conhecem essa passagem popular do Salmo 50, mas seu contexto na Bíblia merece ser levado em consideração. O tema central do Salmo 50 é a adoração verdadeira a Deus, o legítimo louvor ao Senhor, o louvor que Lhe é agradável.


A verdadeira adoração na Criação


Adoração verdadeira começa com a Criação: “Fala o Poderoso, o Senhor Deus, e chama a terra desde o Levante até o Poente” (v.1). A real finalidade da Criação é louvar a Deus. É o que nos diz o Salmo 19.1: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos”.


A verdadeira adoração revela a grandeza e a glória de Deus


“Desde Sião, excelência de formosura, resplandece Deus. Vem o nosso Deus e não guarda silêncio; perante ele arde um fogo devorador, ao seu redor esbraveja grande tormenta” (vv.2-3).

“Conheço todas as aves dos montes, e são meus todos os animais que pululam no campo” (Salmo 50.11).


A verdadeira adoração sempre inclui e exprime a grandeza e a glória de Deus. Isso pode ser observado nas ocasiões em que Deus revelou-se aos homens de forma direta, em uma teofania. Quando o Senhor encontrou-se com Moisés, lemos: “Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus” (Êx 3.6). Isaías clama: “Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (Is 6.5). Elias “envolveu o rosto no seu manto” (1 Rs 19.13). Paulo caiu por terra e“tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça?” (At 9.6, Almeida Revista e Corrigida). Vemos, portanto, que a adoração verdadeira sempre tem a Deus como objeto, o que condiciona Seus adoradores a um legítimo temor diante da Sua santidade e a um estilo de vida santificado.
A adoração falsa
É justamente a falta de uma vida adequada do Seu povo que leva o Senhor a lamentar profundamente e a anunciar o juízo, como lemos no Salmo 50: “Intima os céus lá em cima e a terra, para julgar o seu povo. ‘Congregai os meus santos, os que comigo fizeram aliança por meio de sacrifícios’. Os céus anunciam a sua justiça, porque é o próprio Deus que julga” (vv.4-6).
Deus toma os céus e a terra por testemunhas e lembra ao Seu povo a aliança que firmou com ele, mas vê-se obrigado a acusar Israel, falando em julgamento. É uma acusação contra os rituais exteriores e vazios, ao culto sem conteúdo. Fazendo a aplicação aos nossos dias, Deus lamenta um cristianismo sem Cristo!
“Escuta, povo meu, e eu falarei; ó Israel, e eu testemunharei contra ti. Eu sou Deus, o teu Deus. Não te repreendo pelos teus sacrifícios, nem pelos teus holocaustos continuamente perante mim. De tua casa não aceitarei novilhos, nem bodes, dos teus apriscos. Pois são meus todos os animais do bosque e as alimárias aos milhares sobre as montanhas. Conheço todas as aves dos montes, e são meus todos os animais que pululam no campo. Se eu tivesse fome, não to diria, pois o mundo é meu e quanto nele se contém. Acaso, como eu carne de touros? Ou bebo sangue de cabritos?” (vv.7-13).
Deus volta-se contra a forma de culto apenas exterior, contra uma adoração sem conteúdo bíblico. Hoje, em muitas igrejas a adoração transformou-se em show, em ativismo piedoso sem ligação com o próprio Senhor. Em Israel, na época em que foi escrito o Salmo 50, acontecia o mesmo, e essa realidade está retratada por Isaías em seu lamento: “O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu” (Is 29.13).
Adoração verdadeira é uma questão do coração
Em meio a esse formalismo no culto ao Senhor, Ele conclama Seu povo: “Oferece a Deus sacrifícios de ações de graças e cumpre os teus votos para com o Altíssimo” (v.14).Comprometa-se com Deus! Aí, sim, a maravilhosa e conhecida promessa do Salmo 50 repousará sobre os que adoram a Deus: “Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás”.
Uma falsa concepção de Deus

Hoje, em muitas igrejas a adoração transformou-se em show, em ativismo piedoso sem ligação com o próprio Senhor.
Deus repreende a trágica rebelião de Seu povo: “Mas ao ímpio diz Deus: De que te serve repetires os meus preceitos e teres nos lábios a minha aliança, uma vez que aborreces a disciplina e rejeitas as minhas palavras? Se vês um ladrão, tu te comprazes nele e aos adúlteros te associas. Soltas a boca para o mal, e a tua língua trama enganos. Sentas-te para falar contra teu irmão e difamas o filho de tua mãe” (vv.16-20).
Rebaixamos Deus ao mesmo nível em que nos encontramos. Muitos cristãos, quando exortados por seu comportamento errado, têm pronta a resposta: “Eu acho que estou certo, não vejo problemas com isso”. Mas, ao mesmo tempo em que se defendem, admiram-se que Deus não os ouve, agindo igual a Israel no passado. Deus, porém, não pode ouvi-los! Deixaram de considerar que Deus condicionou Suas promessas a certos requisitos.
“Tens feito estas coisas, e eu me calei; pensavas que eu era teu igual; mas eu te argüirei e porei tudo à tua vista” (v.21). Chamamo-nos de cristãos mesmo tendo fabricado um Deus que não corresponde ao Deus da Bíblia, um Deus que espelha nossa própria imaginação e reflete nossos desejos pessoais. Portanto, não devemos nos admirar quando Deus se cala! A causa não está nEle; está em nós. “Considerai, pois, nisto, vós que vos esqueceis de Deus, para que não vos despedace, sem haver quem vos livre” (v.22). Apesar de todo o ativismo religioso, Israel esqueceu-se de Deus. Talvez nós também O esquecemos muitas vezes. Por isso, Ele se cala. Assim, não podemos ouvir Sua voz.
A verdadeira adoração está alinhada com a Palavra de Deus
O Salmo 50 também nos apresenta a solução do problema do silêncio divino. Esta se encontra em nos conscientizarmos do que é a verdadeira adoração a Deus, que é um retorno àquilo que está descrito no versículo 23: “O que me oferece sacrifício de ações de graças, esse me glorificará; e ao que prepara o seu caminho, dar-lhe-ei que veja a salvação de Deus”.

As ações de graças que agradam a Deus começam quando direcionamos nossos caminhos a partir da verdade revelada por Ele em Sua Palavra, quando passamos a viver conforme a Bíblia.
As ações de graças que agradam a Deus começam quando direcionamos nossos caminhos a partir da verdade revelada por Ele em Sua Palavra, quando passamos a viver conforme a Bíblia. Adoração verdadeira diz: “Pai, não a minha, mas a Tua vontade seja feita. Eu Te agradeço, independentemente dos caminhos pelos quais Tu me conduzes. Muito obrigado por Teus pensamentos serem pensamentos de paz a meu respeito, mesmo que eu não conheça o caminho por onde me levas. Agradeço por me guiares e por teres garantido me levar ao alvo”.
Três princípios da verdadeira adoração
Mateus 8.1-8 exemplifica uma oração que agrada ao Senhor. Esses versículos relatam dois milagres da graça de Deus: “Ora, descendo ele do monte, grandes multidões o seguiram. E eis que um leproso, tendo-se aproximado, adorou-o, dizendo: Senhor, se quiseres, podes purificar-me. E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E imediatamente ele ficou limpo da sua lepra” (vv.1-3).
“Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, apresentou-se-lhe um centurião, implorando: Senhor, o meu criado jaz em casa, de cama, paralítico, sofrendo horrivelmente. Jesus lhe disse: Eu irei curá-lo. Mas o centurião respondeu: Senhor, não sou digno de que entres em minha casa; mas apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado” (vv.5-8).
Aqui encontramos três princípios da oração legítima. A fé declara: “Senhor, Tu podes!” O temor a Deus complementa: “Se Tu quiseres”. E a humildade acrescenta: “Não sou digno!”
A verdadeira adoração diz “sim” aos caminhos de Deus

Deus quer que oremos. E Ele quer atender nossas orações. Mas isso requer obediência à Sua Palavra e um estilo de vida santificado.
Quando buscamos o Senhor, não devemos esquecer que, independente da forma com que o Senhor nos responde, o Nome do Senhor deve ser exaltado acima e antes de tudo. Sabemos muito bem que o Senhor faz milagres ainda hoje. Mas Deus nem sempre responde nossas orações da forma que gostaríamos. Essa situação é descrita em Atos 12. Tanto Tiago (vv.1-2) como Pedro (vv.3ss.) estavam na prisão. Os irmãos haviam orado intensamente pelos dois. Ambos sabiam estar sob a proteção e o abrigo do Senhor. Para um deles, Tiago, Deus disse:“Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.21). Tiago foi decapitado. Ao outro, Pedro, foi dada a incumbência: “Vá para a vinha, pois a colheita está madura!” E Pedro saiu milagrosamente da prisão para ir trabalhar na seara do Mestre. As duas possibilidades são caminhos de Deus! Será que concordamos sempre quando Deus nos dirige, seja da forma que for?
Deus ouve a adoração verdadeira
Deus quer que oremos. E Ele quer atender nossas orações. Mas isso requer obediência à Sua Palavra e um estilo de vida santificado. Sabendo que Ele escuta e responde, podemos deixar a decisão da resposta com Ele, na certeza de que está sempre certo, independentemente da solução que nos proporcionar. A esse respeito, Deus diz: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais” (Jr 29.11).

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Sobre o amor de Deus




- Eu sou filho de Deus!  
- E daí?
- Será que sou mesmo?
Esta afirmativa "também sou filho de Deus" houve-se de todos os lábios, mas, para ser filho é necessário a experiência do novo nascimento, confessando a Jesus como SENHOR e Salvador. Todos querem o amor de Deus, tê-LO como Pai, mas só há um caminho, Jesus! (Jo 14.6)
Deus nos ama com tão grande amor a ponto de dar Seu filho, Jesus, para livrar-nos do fogo do inferno (Jo 3.16). Existe uma constante pressão do mundo para induzir os filhos de Deus a duvidarem deste maravilhoso amor do Pai.
Costumamos afirmar "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus", mas tem uma segunda parte do versículo onde afirma uma condição para recebermos o Seu amor "daqueles que são chamados segundo o seu propósito". Então, se nós aceitamos o propósito de Deus, obedecemos Seus Mandamentos, nada poderá nos afastar do amor de Deus. Deus prova o Seu amor para conosco dando, em sacrifício, o Seu Filho para nos salvar.
Que diremos, pois, à vista destas coisas?

01.   Se Deus é por nós, quem será contra nós? V. 31

Eu sou filho de Deus? (Rm 10.9-10)
Estamos, diariamente, cercados de inimigos que são contra a Palavra de Deus . Se forem contra a Palavra, são contra Deus e se forem contra Deus são contra nós. Muitas vezes enfrentamos zombaria e verdadeiro ódio.
Paulo está nos consolando, pois, não importa quem ou quantos são os inimigos da nossa vida com Deus, o mais importante é que Deus é por nós. Se Deus é por nós, poderemos testemunhar e compartilhar sempre este grande amor e vidas estarão sendo salvas do engano e da perdição eterna.
Se aceitamos e confessamos a Jesus como SENHOR de nossas vidas, Deus é por nós! Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nóso entregouporventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? - v. 32. Precisa mais alguma prova de amor?
Aquele que está em Cristo nova criatura é (2Co 5.17), Deus é por nós,  então podemos afirmar: Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito - v. 28.

02.   Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? v. 33

Eu sou filho de Deus, tem sido esta a minha decisão?  (Rm 10.9-10)
Ser filho é ser um eleito de Deus (Efésios 1.3-5) antes da fundação do mundo, em Cristo Jesus. Deus, no Seu imenso amor, não escolhe pessoas, simplesmente espera que todos aceitem a Jesus como Salvador, pois, foi para isto que ofereceu Seu Filho em sacrifício, lá na rude Cruz do Calvário.
É Deus quem justifica os eleitos, no nome e no sangue de Jesus.
Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?
Sem Jesus, somos condenados ao inferno, quando recebemos a Jesus como Senhor e Salvador, toda a acusação do pecado é retirada, pelo Sangue de Jesus, e somos assentados em lugares Celestiais. Então, Jesus assumiu, na cruz, a nossa condenação, o Inocente morreu no lugar do pecador, nos justificou perante Deus.
Quem intentará acusação contra nós? o diabo já é derrotado!  não tem autoridade para nos acusar diante de Deus, já somos justificados. Basta sermos submissos a Deus que o diabo fugirá de nós (Tiago 4.7.8).

03.   Quem condenará os eleitos, os salvos? v. 34

O diabo não tem direito na vida de quem se converteupelo Sangue de Jesus, fomos resgatados da escravidão do pecado. Jesus carregou, na cruz, todos os nossos pecado, mas, uma coisa é certa, o crente não vive pecando (1ª João 3.8). Fomos, por Jesus, libertos do império das trevas e feitos filhos, para manifestarmos a Glória de Deus.
Paulo apresenta quatro motivos  que nos dão a certeza da provisão de perdão (v. 34b): a) Cristo Jesus quem morreu por nós; b) Jesus ressuscitou; c)Jesus está à direita de Deus; d) Jesus intercede por nós.
Quem condenará os eleitos, os salvos? somente Jesus salva e somente Jesus condenará, Ele conquistou este direito com o Sangue derramado na Cruz  do Calvário (Mateus 25.31-46).

04.   Quem nos separará do amor de Cristo? v. 35

Se Deus é por nós, quem será contra nós? V. 31
Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? v. 33
Quem condenará os eleitos, os salvos? v. 34
De fato, se andarmos em obediência, na Graça,  nada poderá separar-nos do amor de Deus que está em Jesus Cristo.
Há momentos que pensamos voltar atrás, negar o amor de Deus, Paulo aponta estes possíveis momentos de dificuldades - v. 35-39: Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? ... nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir (futuro), nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo - João 16:33.
As pessoas santas, obedientes à Palavra de Deus, sempre serão perseguidas, sofrerão angústias, mas jamais serão vencidas pelo maligno.
A vitória contra o maligno é obtida vivendo com fé e obediência a Deus, sem fé e obediência é impossível agradar a Deus.
Se Deus é por nós, quem será contra nós?

Conclusão

Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou - v. 37.
Paulo está afirmando que somos mais do que vencedores. A vitória do crente só depende de ser VERDADEIRO CRENTE, pois, para Deus, já é um fato certo e pronto!
Pr. Paulino Cordeiro

domingo, 27 de setembro de 2015

Esperando em Deus- "a missão quase impossível"


Talvez você conheça a sensação de esperar até que o seu celular carregue?
Acabou a bateria, você colocou o telefone na tomada e agora não há nada para se fazer senão sentar eesperar? Leva até uma questão de minutos (mesmo que seja nada mais que um telefone), você começa a se sentir tenso e ansioso, tentando imaginar quanto tempo isso vai demorar.
A maioria das pessoas não gosta de esperar. Nós frequentemente nos frustramos esperando por um lanche de fast food ou esperando atrás de um carro lento na pista rápida. Estamos sempre com pressa para chegar no próximo local ou na próxima coisa. Essa mentalidade frequentemente alcança a nossa vida espiritual nos apressando para a próxima grande coisa.
Mas enquanto a maioria de nós está com pressa, parece que Deus geralmente não tem pressa alguma. As Escrituras dizem que Ele é devagar em relação às coisas. Parece que Ele tem sempre um plano e propósito para tudo. O problema de esperar é não conhecer todos os detalhes. Da nossa perspectiva, temos tudo resolvido e queremos que Deus haja dentro do nosso cronograma.
Esperar faz parte da vida e é uma das ferramentas de Deus para o desenvolvimento das pessoas.
Mas Deus raramente faz as coisas de acordo com o nosso cronograma, e é por conta disso que facilmente desanimamos. Se não tivermos cuidado, acharemos que Ele não se importa conosco ou até sente raiva de nós.
Nos evangelhos vemos isso acontecer com Maria e Marta enquanto elas estão à espera de Jesus para vir e curar seu irmão, Lázaro. Quando Jesus finalmente aparece, Ele é acusado de ter demorado. Deus sempre tem boas razões para nos fazer esperar. Esperar faz parte da vida e é uma das ferramentas de Deus para o desenvolvimento de pessoas. A Bíblia está repleta de histórias de pessoas que tiveram que esperar em Deus, tal como Noé, Abraão, Moisés, José, Davi, Daniel, Jesus, Paulo e tantos outros.
Ao estudar a vida dessas grandes pessoas, descobri cinco razões pelas quais Deus nos faz esperar:
·      Esperar revela nossas reais motivações
A espera tem uma maneira de trazer à tona o melhor e o pior que há nas pessoas. Aqueles que não têm a motivação correta não esperarão por muito tempo porque não estão interessados no compromisso necessário para ir até o fim. Estão por demais interessadas no ganho e sucesso a curto prazo.
A maioria de nós tem boas intenções, mas muito do que queremos alcançar é uma tentativa de “fazer nosso nome” ou massagear o ego. É doloroso dizer isso, mas frequentemente é verdade.
·      . Esperar produz paciência nas nossas vidas
A paciência na espera por coisas pequenas leva à paciência para coisas maiores. Se não somos capazes de esperar em Deus para fazer pequenas coisas, certamente não conseguiremos esperar por algo maior.
O nosso problema é que a nossa perspectiva geralmente está errada. Temos a tendência de pensar que as grandes coisas da vida são as finanças e nossos bens, enquanto Deus considera influenciar e mudar pessoas muito mais importante.
·      . Esperar produz antecipação
Por que que crianças ficam tão animadas perto do Natal? Porque a espera produziu antecipação. Temos a tendência de valorizar aquilo pelo qual temos de esperar mais.
Há alguns anos, eu e minha família estávamos passando por uma temporada difícil. Tivemos de morar com a minha sogra durante por um tempo. Nesse período o Senhor me assegurou de que um dia teríamos nosso próprio lar. Demorou alguns anos para ver isso acontecer, mas quando o dia finalmente chegou, mal conseguíamos nos conter. Por conta da longa espera, temos a tendência de valorizar e cuidar mas de algo que outros. As pessoas geralmente valorizam mais aquilo pelo qual têm de esperar.
·      . Esperar transforma o nosso caráter
A espera tem uma maneira de aparar as arestas das nossas vidas. A maioria de nós conhece a história de Moisés libertando os israelitas dos egípcios. É uma maravilhosa história de Deus fazendo grandes milagres.
Mas poucos sermões falam sobre como Moisés teve que esperar no deserto por quarenta anos antes que Deus viesse a ele. Deus usou aquele tempo de espera para transformar o seu caráter. Sabemos disso porque ele era um jovem impetuoso e sem paciência. No seu ímpeto, ele matou um homem e escondeu o corpo. Quando o seu pecado foi exposto, ele fugiu e foi exilado ao deserto. Quando recebeu uma segunda chance, escolheu fazer da maneira e no tempo de Deus.
No fim, os israelitas foram libertos da escravidão e Moisés se tornou um grande líder. A espera transformou a vida de Moisés e faz o mesmo por mim e por você.
·      . Esperar produz intimidade e dependência de Deus
A razão pela qual somos capazes de ler sobre os grandes homens e mulheres da Bíblia é porque todos eles tinham uma coisa em comum. Todos foram pessoas que aprenderam que o seu sucesso na vida era diretamente proporcional à sua intimidade e dependência de Deus. Para eles, o relacionamento com Deus não era um esquema para enriquecer rapidamente. Para muitos deles era uma questão de vida e morte.

A boa notícia é que Deus nunca nos pede para esperar sem Ele
Esperar durante tempos difíceis desenvolveu o seu relacionamento com Deus. Alguns dos relacionamentos mais íntimos que temos em nossas vidas são por conta de um amigo que ficou ao nosso lado nas trincheiras durante o fervor da batalha. Talvez seja isto que as Escrituras querem dizer quando dizem que há amigo mais chegado que irmão (Provérbios 18.24).
A razão pela qual podemos ler as histórias desses grandes homens e mulheres é porque eles enfrentaram as dificuldades da vida com Deus. E no fim, gozaram do processo com e da promessa de Deus.


Eu sempre acreditei que Deus se interessa tanto pela jornada quanto pelo destino. Caso contrário, todos os relatos bíblicos incluiriam apenas as partes mais prazerosas, e não o bom, o ruim e as dificuldades do tempo de espera. Podemos nem sempre entender por que que temos de esperar, mas a boa notícia é que Deus nunca nos pede para fazê-lo sem Ele

sábado, 5 de setembro de 2015

Aprenda a orar- Deus rejeita alguma oração?- aprendendo a orar


Sempre ouvi dizer que Deus ouve todas as orações. Em certo sentido creio que isso é verdade. Já que Deus é onisciente, ou seja, sabe de todas as coisas, Ele ouve sim todas as orações que se fazem a Ele. No entanto, a Bíblia nos apresenta algumas ocasiões em que Deus simplesmente ignora as nossas orações. São situações que desagradam o Senhor e que trazem certo impedimento dos nossos pedidos serem considerados por Ele.


A Bíblia é claríssima ao dizer que o pecado desagrada a Deus. Quando somos contumazes em manter a prática do pecado em nossas vidas, nossas orações são ignoradas por Deus. Apenas o arrependimento pode mudar essa situação.
“Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” (Is 59. 2)

Jesus deixa claro que perdoar o próximo é regra essencial para que Deus receba nossas orações. Caso isso não ocorra, Deus simplesmente ignora nosso pedido de perdão.
“E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas.” (Mc 11. 25)
Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.” (Mt 6. 14-15)


O Apóstolo Pedro falando a respeito da importância do relacionamento conjugal, deixa claro que a negligência nessa área de nossas vidas desagrada em muito ao Senhor, ao ponto de nossas orações serem interrompidas diante de Deus.
Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações.” (1Pe 3. 7)

Deus revelou em sua Palavra que ignora as orações daqueles que agem como hipócritas em sua religiosidade, ou seja, aqueles que se dizem crentes, mas o são apenas de aparência, apenas nos rituais, apenas na frente das pessoas. Pessoas que não vivem os valores do reino de Deus, que os pregam, mas que não os vivem de verdade. Veja o que Deus diz:


“De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? —diz o SENHOR. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene (…) Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.” (Is 1. 11-13, 15)